
Biblioteca de Saberes
O tempo da floresta não é cronológico, ele é circular. São os ciclos da natureza que ditam os tempos amazônicos. É o ciclo das águas que determina o tempo certo de ir e de voltar, o tempo de pescar, o tempo de plantar e o tempo de colher. E são os conhecimentos acumulados ao longo de décadas, séculos e até milênios que transformam esses tempos amazônicos em estratégias de manejo da biodiversidade.
A economia da floresta inclui os saberes ancestrais sobre o que pode ser produzido, coletado ou extraído da natureza para sustentar os modos de vida das populações amazônicas, saberes que construíram práticas, que manejaram a Amazônia e ajudaram a fazer dela uma verdadeira floresta de alimentos, que também é uma farmácia natural. Ervas e raízes que curam, frutos que, além de terem papel fundamental para a subsistência e geração de renda, têm alto valor nutricional.
Temos o exemplo do açaí, uma das principais cadeias de valor da Amazônia, que sempre foi muito consumido pelos povos tradicionais e tem propriedades que auxiliam na memória, reposição energética, prevenção de doenças cardiovasculares e no bom funcionamento do intestino.
São conhecimentos tradicionais que possibilitam o desenvolvimento de gerações inteiras e que podem inspirar um novo olhar para a economia, para a Amazônia, seus tempos e povos com suas sabedorias.
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